segunda-feira, 23 de julho de 2012

céu.

Cheguei a conclusão de que não pertenço a lugar algum. Eu não sei que direção tomar ou quais ventos me guiar. Sou apenas um pirata sem bússola. Sou apenas um marujo que usa remos. Navegar sempre foi tão devagar e isso me fez sinceramente preferir os pássaros. 
Se a liberdade tivesse uma cor, ela seria azul. Ahhhh o azul . . . Tudo fica tão bonito de azul, até mesmo as lágrimas hoje desenhadas são mais belas de azul. Aliás, quem diria que a tristeza fosse capaz de possuir beleza? Mas eu ainda prefiro o céu. Acho que queria ser uma nuvem. Já fiquei me perguntando como deve ser a sensação de estar lá de cima, apenas observando a imensidão formando-se bem na frente de nossos olhos.
Pássaros. Definitivamente pássaros. Imagina poder voar para qualquer lugar, imagina poder fugir de tudo que está sobre a terra, sentir o céu, respirar o ar da liberdade, afinal você se sente livre, você é livre. Mas infelizmente o mais próximo que chego do céu é quando observo o seu reflexo no mar. Sou um pirata sem navio, um roubador de sonhos velejando sonhos no mar. E não, eu não preciso de navio, pois num barquinho de papel eu posso voar.

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