Um ato de cura, uma brisa que afronta o poder do sol e traz junto com ela diversas mágoas e sentimentos antigos, um único ponto de perdão ecoa sobre essa brisa.
A iluminação expõe o contraste entre as duas almas, dois pobres jovens apaixonados, jovens que deixaram a paixão dominar seus corpos, invadir a mente e tomar conta do coração. Jovens que foram excluídos da sociedade simplesmente por acreditarem no amor, jovens de mentes brilhantes mas com uma paixão desafiadora. Jovens exatamente iguais, mas que ainda não se conhecem, nem sequer sabem da existência do outro. Jovens que pensam estar sozinhos, quando na verdade estão mais próximos do que imaginam, jovens que desafiam a lei da gravidade simplesmente para amar, quando podiam somente olhar para o lado e encontrar a alma gêmea, aquela pessoa tão desejada e cobiçada . . . jovens que passaram a vida toda procurando por um ideal de amor perfeito, sendo que todo amor pode ser tornar perfeito.
Um ideal de perfeição, um amor inacabado, um sentimento de promessa eterna levando em conta todos os possíveis contratempos dessa relação.
A necessidade da paixão bloqueou a existência do ser, enterrou as amarguras e lutou bravamente para mostrar que estava ali, e que queria ser ouvida. O amor comandou, os jovens não aguentaram, resolveram amar, caíram em si . . .
Obs: Em sua nota final, o jovem escreveu: 'Teu príncipe pode se tornar o pior dos sapos, enquanto existem muitos sapos ao teu lado querendo se tornar o teu príncipe perfeito, basta sentir.'
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